sexta-feira, janeiro 26


Por terras de lugar nenhum, sempre em frente até ao que me fizer parar. De longe vejo o que não me espera, ao perto sinto o que não me toca. O que não coube dentro de mim vai dobrado na mala pesada, e os olhos cerrados no que verei amanhã.


foto: Ricardo Jorge, aqui.

11 comentários:

P.A. disse...

hoje..espero..tocar-te.
O peso que carregas da-te a determinação dos passos, e interrogo-me.

Vou a tempo de ainda te ver passar?

Custódia C. disse...

Espero que nessa caminhada, encontres o que procuras.....

Filipe Gouveia de Freitas disse...

Que por vezes esses caminhos te tragam a mim. Que por vezes as minhas mãos tenham algo para por na tua mala. Entre nós para sempre as palavras!

manhã disse...

Pois deixaste a rua quieta. Partiste.É melhor partir ou ficar? Partir é só um movimento inicial, mais dia menos dia, acabamos por voltar e depois já é tudo diferente.

polegar disse...

onde passas, por onde andes, o que vejas. tudo é teu.
sem palavras. imagem e texto. completos, perfeitos.

Anónimo disse...

E o amanha será sem dúvida carregado de sol interior. E ainda que assim não seja, temos sempre aquela coisa fabulosa que é o depois de amanha e esse nunca falha, é sempre cheio e quente e com um aroma palpitante que nos faz querer devora-lo.

nana disse...

e o que não cabe na mala pesada há-de ir dobrado em ti.


.....

nana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sísifo disse...

como numa viagem circular onde as próprias mãos são o centro do mundo...

miak disse...

Olá. Existe uma mensagem no Duende Feliz.

http://oduendefeliz.blogspot.com/

Passa por lá.

Anónimo disse...

Leio sem parar estas frases, estes curtos textos.
Arrisco até um segundo comentário no mesmo post, porque simplesmente o acho magnifico.